Por Lucas Lima
Imagem: Divulgação
Com uns 10, 11 anos, descobri o livro de receitas da minha mãe e, com ele, tentei aprender como se fazia uns biscoitos amanteigados. Nunca deu muito certo. Ou eu esquecia no forno e queimava ou não colocava as proporções exatas dos ingredientes, deixando o biscoito duro como pedra. Nunca tinha muito problema, pois eu era o único obrigado a comer a “iguaria”. Agora imagine você ter que preparar um banquete para 3,2 mil pessoas e descobrir que o principal ingrediente está estragado? Deve ser um desespero na hora, mas, posteriormente, a história vira um bom motivo de risadas.
O causo acima é real, vivido pelo chef espanhol Ferrán Adrià e retratado no livro Chame o Chef!. Os textos possuem um tom bem autoral, e foram organizados pelos americanos Kimberly Witherspoon e Andrew Friedman. Na versão brasileira, 12 novas histórias foram agregadas pela jornalista Luciana Fróes.
Ao todo, são 39 casos que mostram chefs renomados à beira de um ataque de nervos. A maioria deles consegue, depois de muito pensar, resolver os problemas, como Adrià, que percorreu todos os mercados possíveis de Gerona, na região de Catalunha, na Espanha, em busca de lagostas frescas para seu grandioso jantar. Detalhe que os problemas podem não ser apenas de ordem gastronômica. Rogério Fasano, do restaurante que leva o seu sobrenome, em São Paulo, precisou alimentar durante uma noite inteira um camundongo para evitar que o mesmo corresse pelo salão lotado e causasse um alvoroço entre a clientela.
Os chefs retratam ainda os problemas do período de “soft-open”, como o francês Laurent Tourondel, que esperava meia dúzia de pessoas no dia da inauguração e acabou com um salão abarrotado de 85 pessoas. Em um espaço de dois minutos, a cozinha recebeu 35 pedidos, e o caos estava instalado!
A compilação de textos de Chame o Chef! é das melhores e mostra que mesmo os mais renomados cozinheiros do mundo podem perder o caldo, e os ânimos, em meio a caçarolas. Como uma sobremesa recheada de risadas, essa é uma boa pedida.
Imagem: Divulgação
Com uns 10, 11 anos, descobri o livro de receitas da minha mãe e, com ele, tentei aprender como se fazia uns biscoitos amanteigados. Nunca deu muito certo. Ou eu esquecia no forno e queimava ou não colocava as proporções exatas dos ingredientes, deixando o biscoito duro como pedra. Nunca tinha muito problema, pois eu era o único obrigado a comer a “iguaria”. Agora imagine você ter que preparar um banquete para 3,2 mil pessoas e descobrir que o principal ingrediente está estragado? Deve ser um desespero na hora, mas, posteriormente, a história vira um bom motivo de risadas.O causo acima é real, vivido pelo chef espanhol Ferrán Adrià e retratado no livro Chame o Chef!. Os textos possuem um tom bem autoral, e foram organizados pelos americanos Kimberly Witherspoon e Andrew Friedman. Na versão brasileira, 12 novas histórias foram agregadas pela jornalista Luciana Fróes.
Ao todo, são 39 casos que mostram chefs renomados à beira de um ataque de nervos. A maioria deles consegue, depois de muito pensar, resolver os problemas, como Adrià, que percorreu todos os mercados possíveis de Gerona, na região de Catalunha, na Espanha, em busca de lagostas frescas para seu grandioso jantar. Detalhe que os problemas podem não ser apenas de ordem gastronômica. Rogério Fasano, do restaurante que leva o seu sobrenome, em São Paulo, precisou alimentar durante uma noite inteira um camundongo para evitar que o mesmo corresse pelo salão lotado e causasse um alvoroço entre a clientela.
Os chefs retratam ainda os problemas do período de “soft-open”, como o francês Laurent Tourondel, que esperava meia dúzia de pessoas no dia da inauguração e acabou com um salão abarrotado de 85 pessoas. Em um espaço de dois minutos, a cozinha recebeu 35 pedidos, e o caos estava instalado!
A compilação de textos de Chame o Chef! é das melhores e mostra que mesmo os mais renomados cozinheiros do mundo podem perder o caldo, e os ânimos, em meio a caçarolas. Como uma sobremesa recheada de risadas, essa é uma boa pedida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário