segunda-feira, 28 de maio de 2012

As amadas medialunas



Por Lucas Lima
Imagem: Reprodução/Starbucks

Quando estava em Paris, ano passado, só eu sei a felicidade que dava ao passar na padaria perto de “casa” (em Neuilly-sur-Seine, na verdade) e comprar alguns croissants, ao acordar ou depois de um longo dia de caminhada. Já conhecia a senhora de lá, arranhava meu fraco francês e me sentia “o” nativo. Em casa, com geleia e suco, deliciava-me com a receita aprimorada por um padeiro francês no início do século XX (e que não leva recheio, como no Brasil). Há pouco, em Buenos Aires, o pequeno pão volta a agradar a minha vida, mas com alguns detalhes diferentes.

Enquanto a iguaria francesa é apenas com a massa folhada salgada, a dos porteños ganha um toque adocicado sobre o pão. Dá para economizar na geleia sem problemas. Quando a fome batia durante os passeios e a vontade era só beliscar, a medialuna era a pedida certa. Toda padaria, todo supermercado vende. Cheguei a comprar por $ 2, se não me engano. Mas a preferida foi a do Starbucks, que eles chamam de mezzaluna ($ 5,50). Para recarregar as baterias, começar ou terminar o dia bem, essa é a dica! E nem precisa de esforço para achar. 

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