Por Eliza Brito
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As festas juninas - ou festas dos santos populares - remontam a comemoração pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho. Durante a Idade Média, o evento foi cristianizado e se difundiu pelo mundo. Entre as tradições do período estão as fogueiras, os balões, os fogos de artifício e a quadrilha. Mas a mais tentadora tradição junina é, sem dúvida, o menu especial imortalizado para o período. Que "cristão" (por mais ateu que seja) não torce para chegar logo junho e se empanturrar com as delícias de milho?
A canjica é um doce típico da culinária brasileira. Feita com milho, leite e açúcar, é um dos pratos mais saboreados durante as festas juninas. O termo vem da palavra tupi-guarani acaijic. Eu prefiro a pamonha. O quitute, feito de milho verde, é comum em todo o território brasileiro, principalmente em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, e, claro, em todo o Nordeste. O nome vem da palavra tupi pa'muña, que significa pegajoso.
Os bolos também são uma tentação só! O de milho, o de fubá e o famoso pé de moleque! Nos estados de São Paulo e Minas Gerias a iguaria é um doce feito com amendoins torrados e rapadura previamente derretida, mas, para mim, o bom mesmo é o nosso bolo nordestino. Feito com castanha de caju torrada, canela, cravo, erva-doce e rapadura, a delícia não permite comparações.
Para quem quer manter o peso essa época não é mesmo das melhores! Primeiro porque as receitas são hiper calóricas, mas principalmente porque são irresistíveis. Só que um forrozinho ajuda bastante na hora de encarar a balança!
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