Por Eliza Brito
Na cidade de Bento Gonçalves, fiz a
visita da vinícola Miolo, no Vale dos Vinhedos. Sinceramente, me impressionei
com a tecnologia avançada e a dimensão gigantesca da Miolo! Na visita que fiz à
Bouza, no Uruguai, achei tudo bem mais modesto, apesar de ter gostado mais do
vinho produzido por lá.
tanques de inox |
Na Miolo, a colheita é feita em janeiro. A uva é esmagada e segue para os tanques de armazenamento. Antes eles eram feitos de madeira de araucária, mas hoje tudo é de aço inox, mais higiênico e mais prático por facilitar a medição da temperatura do líquido.
pelos corredores |
Os vinhos finos seguem ainda para
o setor de envelhecimento, onde ficam em barris de carvalho. Alguns ainda passam
para o envelhecimento nas garrafas, como o Lote 43, o melhor vinho da Miolo.
Ele é produzido apenas em colheitas perfeitas, por isso só há dele dos anos
1999, 2002, 2004 e 2005.
degustação |
Depois do passeio pela produção
segui para a degustação dos vinhos. Comprei o bônus de vinhos finos e pude
degustar os Chardonnay Reserva, o Quinta do Seival Cabernet Sauvignon, o Quinta
do Seival castas portuguesas e o RAR. O Chardonnay Reserva é o único branco
envelhecido em barrica de carvalho da Miolo e foi um dos que mais gostei. Entre
os tintos, destaque para o RAR. Sai de lá impressionada com o
Brasil que deu certo. Mas meio decepcionada com o fato de toda aquela
tecnologia não ser capaz de substituir o gostinho caseiro, mas extremamente
sofisticado da Bouza do Uruguai, tão pertinho dali.
Serviço
RS-444, Km 21, Vale dos Vinhedos
– Bento Gonçalves / RS
Fone: (54) 2102.1537
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