Imagens: Divulgação
Quando gosto do teor da leitura da vez, costumo fazer o possível para não terminar tão cedo. Passo a vista em uma página e logo vou arrumar uma outra coisa para fazer. Fico curioso, mas me contenho. O importante é prolongar o prazer. Dessa vez, isso aconteceu com a aquisição da revista Engenho de Gastonomia / Engenho de Vinhos.Talvez pela simples vontade de sentir a textura do papel da capa ou para fazer uma análise apurada das imagens, em busca de detalhes dos alimentos e das técnicas empregadas para clicks tão precisos. Também pelos textos, claro: uns com um quê mais leve, de Bruna Cabral, e os que sempre acabam por trazer variados ensinamentos sobre elementos históricos ligados à gastronomia, por Bruno Albertim.
A última edição da Engenho, com matéria principal sobre lagosta, traz também em seu interior a publicação intitulada Engenho de Vinhos, com veiculação quadrimestral focando exclusivamente na bebida. Entre os textos, uma seleção de rótulos e produtos associados a esse tipo de degustação; colunas assinadas por Josimar Melo, da Folha de São Paulo, e pela indispensável dos meus domingos, Flávia de Gusmão, do Jornal do Commercio; pratos que levam vinho do Porto; entrevista com a enóloga argentina Suzana Balbo, entre outros.O esmero editorial é o mesmo empregado na Engenho de Gastronomia – a única mudança é o uso de papel reciclado na seção de vinhos, para diferenciar uma da outra. E a Engenho de Vinhos só tende a impulsionar ainda mais a vendagem do material – que já teve, recentemente, um acréscimo no número de exemplares. O único problema dessa vez foi que precisei ler tudo de supetão, para tentar escrever algo. E agora ficam faltando dois meses para o próximo contato e um possível desleixo programado para que a leitura seja realizada em pequenos goles.
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