quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Viva a Minas pernambucana

Por Lucas Lima
Imagens: Cacimba de Letras

Viva é a expressão outrora utilizada por Gilberto Freyre para substituir um oi, bom dia, boa noite. E foi um grande viva a primeira noite do Recife dágosto. Tapioca, batata doce, manteiga de garrafa e manga foram alguns dos ingredientes usados nas receitas do chef Zoroastro Passos, que ano passado estava aqui participando do Festival Gastronômico de Pernambuco.

Como entrada, ele preparou um ceviche pernambucano - uma interessante mistura ácida de batata doce, peixe branco, cebola e, para dar o contraponto, uvas. O primeiro prato principal foi uma tapioca de lagostim ao creme cítrico [foto 1]. Já o segundo trazia um entrecôte de carne de sol gratinada no queijo manteiga sobre cama de cuscuz e pesto Recife [foto 2]. Esse último, um misto de manteiga de garrafa, xerem de castanha de caju e hortelã, era o que dava charme ao prato.

Não gosto de manga, mas achei interessante a trilogia preparada para a sobremesa. Manga flambada, creme de manga com massa folhada e sorvete de manga [que, segundo o chef, foi uma dificuldade encontrar!]. Para harmonizar, lembro dos vinhos Casal do Castelão, branco e tinto, esse último bem amadeirado; forte, sem ser travoso.

E deu gosto de ver – e de comer!

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