Imagem: Divulgação
Vez ou outra, eu esbarro nos livros do antropólogo Raul Lody para construir meus textos. Ano passado, a Engenho (revista na qual escrevo também) fez uma edição especial com o tema coco, pensado, principalmente, por causa do lançamento de um livro do autor sobre o tema. Falar de doce e de açúcar também passou a ser sinônimo de dar uma garimpada nas palavras de Lody, para complementar, entender, balizar.
Ele também passou a ser um caminho quando o assunto é entender mais o também antropólogo Gilberto Freyre. Explico: com uma obra extensa, que vai de gastronomia à religião afro, Lody dedica parte de seus escritos a desvendar as palavras do seu parceiro de profissão. E o faz bem feito.
Recentemente, ele colocou no mercado o quarto título dedicado aos estudos freyrianos, A cozinha pernambucana em Gilberto Freyre – Um encontro entre povos e culturas, disponível nas versões impressa e e-book. Em 15 artigos, Lody passeia por assuntos ricos e saborosos, por meio de uma escrita fácil e que flui bastante.
Recentemente, ele colocou no mercado o quarto título dedicado aos estudos freyrianos, A cozinha pernambucana em Gilberto Freyre – Um encontro entre povos e culturas, disponível nas versões impressa e e-book. Em 15 artigos, Lody passeia por assuntos ricos e saborosos, por meio de uma escrita fácil e que flui bastante.
A importância dos doces na construção da identidade social e cultural pernambucana e nordestina, as influências africanas na gastronomia brasileira, o legado português, a reinvenção das receitas dos colonos a partir dos insumos nacionais. Essas são algumas das temáticas construídas a partir de excertos das obras de Gilberto Freyre. Vale dizer que os artigos podem ser lidos independente da ordem. O que importa é construir aos poucos um pensamento sólido a partir das tantas palavras. E ficar com o gostinho na boca para degustar tanta comida boa que o autor vai citando!
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